quarta-feira, abril 29, 2009
Vitória para as séniores femininas
quarta-feira, abril 22, 2009
Entrevista à central Helga Costa
Fiz muitos anos ballet clássico e também pratiquei ginástica e voleibol no Desporto Escolar.
Quando e como te iniciaste no voleibol?
Jogava no Desporto Escolar no 9º ano e um treinador do S.O.Marinhense veio desafiar-me para ir jogar para o clube.
Durante a tua fase de aprendizagem houve alguma atleta em que te inspirasses? E Actualmente?
Quando andava a aprender, e ainda hoje aprendo(!), gostava de ver as seniores do S.O.Marinhense. Actualmente ando um pouco desligada do voleibol feminino nacional/ internacional, mas gosto muito de ver o jogador Leonel Marshall e admiro algumas adversárias com quem já nos cruzámos esta época.
Quais os clubes que já representaste?
S.O.Marinhense e ACJ.
Qual o momento que elegerias como “momento de eleição” na tua carreira de voleibol?
Quando o ACJ venceu a fase sul da II divisão em Sintra, contra o A.D. Marista.
E qual o momento que consideras como o pior?
Quando perdemos contra o Srª da Hora na Final Four, que nos daria acesso à divisão A2.
Há algum jogo que te tenha ficado na memória para sempre?
Lembro-me do jogo para a Taça de Portugal contra o S. Mamede… Tudo corria mal…
Qual a tua opinião sobre o actual grupo de trabalho?
O nosso grupo é muito bem disposto e amigo. Somos uma equipa que prima pelo colectivo e não pelo individual e será esse o nosso ponto forte. Penso que não há nenhuma de nós que seja uma jogadora excepcional, mas todas juntas conseguimos colmatar as nossas fraquezas e através do espírito de grupo temos conseguido superar-nos a nós proprias.
Como te defines em campo? Achas que a posição de central é a tua cara?
Toda gente diz que a minha cara é mesmo a posição de central, embora eu seja uma eterna apaixonada atacante de entrada! Mas sempre fiz esta posição que acaba por ser a melhor para fazer blocos, que possivelmente será o meu melhor gesto técnico.
Penso que juntas fazemos uma equipa muito boa. Somos muito amigas e é nessa amizade que o nosso voleibol assenta. Somos um grupo muito interessante a nível técnico, ainda com muitos aspectos por explorar.
Quem são para ti as equipas mais fortes deste campeonato A2 desta época?
O CV Oeiras.
Na tua opinião, o que é importante para ser uma boa atleta?
Penso que a assiduidade e fazer um bom treino, está na base da criação de um excelente atleta. Obviamente que algum jeito para a prática e um espírito ambicioso e confiante ajuda imenso na formação do jogador.
Que conselho darias a quem quer seguir voleibol?
Comece cedo, numa boa escola de formação e que se seja assíduo aos treinos.
Imaginas a tua vida sem praticar voleibol?
Imagino… Mas o voleibol ocupa um lugar especial.
Para que consigamos também conhecer-te como és fora do desporto propomos 15 questões de resposta imediata:
1 Cor... verde
2 Roupa... sapatos salto alto
3 Férias... uma cidade com muita história
4 Música... Zero 7
5 Comida… crepes chineses
6 Vicio… computador
7 Hobbies… ver séries?
8 Livro… Todos da Taschen
9 TV...”Hospital dos Animais”.
10 Desporto… Voleibol
11 Viagem… Louvre
12 ACJ… união
Boavista 3, AC Juventude 0
quarta-feira, abril 08, 2009
Entrevista à jogadora Catarina Teles
Sempre joguei voleibol, nunca pratiquei outro desporto.
Quando e como te iniciaste no voleibol?
Comecei a jogar voleibol quando tinha 10 anos. A minha irmã jogava no Sport Operário Marinhense e eu comecei a ir treinar também com ela. Apesar de ter uma grande diferença de idades relativamente às atletas que lá andavam, deu para começar a minha formação no voleibol. Aprendi muita coisa naquele primeiro ano. Posteriormente, formei uma equipa de iniciadas com o treinador Armando Agostinho e a partir daí passei a jogar com pessoas da minha idade.
Durante a tua fase de aprendizagem houve alguma atleta em que te inspirasses? E Actualmente?
Quais os clubes que já representaste?
Comecei a jogar voleibol no Sport Operário Marinhense e foi lá que joguei sempre. O ACJ foi o único clube que representei para além do Marinhense.
Qual o momento que elegerias como “momento de eleição” na tua carreira de voleibol?
O momento alto da minha carreira foi quando tive o privilégio de integrar a Selecção Nacional de Cadetes Femininos. Ainda que considere que tenha sido um erro de casting, para mim representou o resultado de tudo aquilo que trabalhei ao longo de 7 ou 8 anos de treinos e jogos no Marinhense. Chegar à Selecção Nacional mostrou-me que “quem corre por gosto, não cansa” e, de facto, foi uma recompensa por tudo aquilo que deixei para trás para me dedicar ao voleibol.
E qual o momento que consideras como o pior?
Pelo lado negativo destaco uma má fase física, durante a qual tive lesões que nunca mais acabavam. Quando curava uma, vinha outra e estive parada vários anos devido a uma lesão na coluna que me impediu de jogar da forma que queria.
Há algum jogo que te tenha ficado na memória para sempre?
Vários… Destaco um jogo que levou a minha equipa, na altura de juniores, a passar à fase concentrada do campeonato nacional. Era necessário ganhar ao CAIC 3-0, não podíamos perder nenhum set e foi isso que fizemos. Raramente ganhávamos ao CAIC e quando isso acontecia nunca ficávamos pelos 3-0. Eram sempre jogos muito renhidos e bem disputados. E naquele jogo, tínhamos que ganhar 3-0 e ganhámos. Caso contrário, não teríamos passado à final four. Lembro-me também de um jogo contra o ADMaristas, quando estávamos a perder 14-2, na negra, e acabámos por ganhar o jogo por 17-15.
Qual a tua opinião sobre o actual grupo de trabalho?
Se dissesse tudo o que penso do grupo de trabalho ficava aqui até amanhã. Mas vou aproveitar este espaço para fazer um agradecimento que nunca foi feito porque não surgiu oportunidade. E o que quero agradecer é a forma como fui recebida por todas as atletas deste grupo de trabalho. Fizeram-me sentir em casa e permitiram que me integrasse com facilidade. E o que tenho para dizer deste grupo são só coisas boas. Acho que temos um grupo fantástico, no qual tive o privilégio de ter entrado. Tenho aprendido bastante com cada uma das atletas do ACJ. Em termos técnicos, temos uma equipa com força de vontade, que quer chegar mais longe. Temos algumas limitações técnicas e de número de atletas, mas somos um grupo bastante unido, com um espírito de grande companheirismo, seja dentro ou fora de campo.
Como te defines em campo? Achas que a posição em que jogas é a tua cara?
Para mim não é fácil responder a esta pergunta, por duas razões. Primeiro porque não consigo fazer uma definição do meu comportamento em campo. Posso apenas dizer que, como jogo há algum tempo, o campo, a rede e a bola já não me “assustam”, se é que me faço entender. Encaro cada jogo como se fosse o mais importante de todos e tento, como todas as minhas colegas, fazer o meu melhor em cada bola. Relativamente à posição em que jogo… Este ano já fui libero e já estive a passar. Não me identifico com nenhuma destas posições. A primeira porque acho que defender e receber não é o meu forte e a segunda porque nunca tinha desempenhado este papel nos 14 anos que joguei voleibol. Não foi uma adaptação fácil, mas é um “esforço” que faço com gosto, se assim puder ajudar a minha equipa. Como todos os anos em que joguei voleibol sempre fiz entradas, é essa a posição com que mais me identifico sem dúvida nenhuma.
Julgo que o nosso ponto forte é a disciplina que temos na defesa. Não tanto na recepção, mas mesmo assim julgo que desempenhamos melhor as posições de defesa do que as de ataque.
O Clube de Volei de Oeiras, pela homogeneidade de todo o grupo. E o Arcozelo, pelo plantel de atletas que tem, experientes e “fortes” em termos de ataque e organização táctica.
Na tua opinião, o que é importante para ser uma boa atleta?
Acho que a característica fundamental para se ser uma boa atleta é a humildade. A predisposição para estar a aprender constantemente, com quem sabe mais e com quem sabe menos. Tudo o resto vem por acréscimo.
Que comece cedo a jogar voleibol, porque há coisas básicas que se aprendem numa idade certa. E que depois, com o passar do tempo, saem naturalmente, sem termos que estar a pensar como as vamos fazer. E depois aconselho também a ter uma atitude humilde e de abertura a uma constante aprendizagem, bem como a força de vontade para ir sempre mais longe. Houve uma frase que me disse o seleccionador nacional na altura em que lá estive, que nunca mais me saiu da cabeça que foi: “somos capazes de aguentar coisas que nem nós próprios imaginamos”.
Não. Definitivamente, não.
2 Roupa... – A farda da ERA!!! (ehehehe)
segunda-feira, abril 06, 2009
Derrotas continuam
quarta-feira, abril 01, 2009
Entrevista à líbero Mariana Alves
Quais os desportos que já praticaste?
Só voleibol.
Quando e como te iniciaste no voleibol?
Foi por volta dos meus 12 anos que comecei a interessar-me por voleibol, graças à minha irmã Catarina. Nas férias familiares já não escapava um voleizinho na praia. Comecei a gostar e a ser eu a chateá-la para jogar, até que comecei a participar em tudo o que era torneios de praia.
Durante a tua fase de aprendizagem houve alguma atleta em que te inspirasses? E Actualmente?
Não sei… Provavelmente sim, no início com a minha irmã. Agora também, mas também toda a minha equipa, por diferentes razões.
ASAL e ACJ
Qual o momento que elegerias como “momento de eleição” na tua carreira de voleibol?
Sinceramente não sei, mas relembro a primeira fase concentrada da época passada, em Sintra. Foi o auge do meu percurso no voleibol, e também pelo espírito que se vivia na equipa naquela altura. As vitórias vêm sempre valorizar os esforços dos treinos, das viagens. Foi um grande fim-de-semana, repleto de garra, convívio, e de vitória! Também na praia relembro muitas boas passagens da minha “carreira de voleibol”.
Não sei, só me consigo lembrar do fim-de-semana que fomos para o norte e perdemos contra o S. Mamede e Santo Tirso. 2 Em 1! Ou da derrota estranha com o Srª. de Hora há quinze dias. Mas quase sempre acompanham essas perdas momentos que as compensam, e deles trazemos sempre alguma coisa positiva.
Há algum jogo que te tenha ficado na memória para sempre?
Acho que me lembro sempre de um jogo há muito tempo em Cernache. Talvez por ter sido o primeiro em que a garra da equipa deu a volta, e bem (!) ao resultado. E outros que acho que estávamos inspiradas, ainda são muitos!
Qual a tua opinião sobre o actual grupo de trabalho?
Acho que nos completamos. Umas com mais garra, com mais sabedoria, outras com maior jeito. Os treinadores são empenhados, e gostam tanto ou mais disto que nós!
Como te defines em campo? Achas que a posição em que jogas é a tua cara?
Acho sinceramente que sou uma “lerda” eheh!. Podia dizer que não gosto de ser líbero…:) Mas até gosto… Adoro defender e, principalmente, é uma posição em que tenho conseguido ser titular. Posso dizer que é a minha cara em alguns treinos.
Qual a característica que mais se evidencia na tua equipa, na tua opinião?
Esforço e amizade entre todas. Na tua opinião, o que é importante para ser uma boa atleta?
Acima de tudo, gosto pelo desporto, objectivos, descanso e treino.
Que conselho darias a quem quer seguir no voleibol?
Que nunca perca o gosto pelo desporto e que, a partir daí, se empenhe e ambicione.
Imaginas a tua vida sem praticar voleibol?
Sem estar federada imagino. E sem o voleibol também, não “morria” por não tocar numa bola, mas acho que não passava muito bem! ;) É uma forma de nos libertarmos do quotidiano e das exigências que nos surgem.
Para que consigamos também conhecer-te como és fora do desporto propomos 15 questões de resposta imediata:
1 Cor... laranja avermelhado e amarelado
2 Roupa... vestido (apesar de pouco usar!)
3 Férias... Natureza, praia, voleibol
4 Música... calma, e do pai :)
5 Comida… lasanha ou pasteis de bacalhau!
6 Hobbies… MCE (movimento católico de estudantes), voleibol, passear.
7 TV...vejo pouco
8 Desporto… Voleibol
9 Sonho duma vida… ser
10 ACJ… um lugar para crescer.